segunda-feira, 14 de março de 2011

Vale a pena abrir mão da vida pessoal?

Adriana Lombardo  

     As exigências do trabalho, somadas aos compromissos pessoais, fazem com que os executivos tenham pouco tempo para refletir sobre a integralidade de suas próprias vidas.
    Habituados às exigências e demandas por resultados rápidos, eles permanecem conectados às obrigações institucionais por meio de netbooks e celulares corporativos nos horários para dedicação às atividades pessoais. Em muitas organizações, o contrário não é permitido e os telefonemas para casa, até mesmo a partir do celular pessoal são interpretados como falta de comprometimento na execução das tarefas. Vários presidentes e gestores de grandes empresas percebem a importância de reduzirem a agenda de trabalho somente depois de vários problemas de saúde, ocasionados por estresse; crise conjugal; profunda desilusão, criada por falta de reconhecimento pela chefia e colegas ou, até mesmo, quando se percebem vítimas de assédio moral.


 

domingo, 6 de março de 2011

Mal consigo respirar!

    Algumas das frases abaixo foram selecionadas a partir da minha prática em coaching executivo com diretores, gerentes e coordenadores; outras foram pronunciadas por mulheres, participantes da oficina “Heroínas: como equilibrar vida pessoal e profissional” (de minha autoria), realizada em várias instituições do setor público e privado no Brasil.


    Todas as frases foram apresentadas de forma expontânea, em resposta à angústia causada pela incapacidade em reservar um tempo para “far niente” (=fazer nada), para conversar com familiares e amigos, ler um romance, fazer ginástica, ir ao salão de beleza, pegar um cineminha… e até mesmo dormir.


Vivo para trabalhar, não trabalho para viver.”
Sempre tenho tempo para os almoços de negócios, mas não tenho mais tempo para almoçar com a minha esposa.”


Descanso para trabalhar no dia seguinte.”


Quando chego em casa, estou tão esgotada que não consigo brincar com meu filho, apesar dele ter ficado na creche o dia todo para que eu pudesse trabalhar.”


Sinto que não conseguirei aguentar as triplas e quádruplas jornadas de trabalho. Não tenho tempo para dormir.”


Meu trabalho é longe de casa. Ocupo mais de quinze horas por dia, dedicada ao trabalho, e o que ganho só possibilita pagar as contas essenciais.”


Preciso pegar o ônibus para ir para a indústria, mas meu filho não pode ir comigo no ônibus devido às leis de segurança da empresa. Devo acordá-lo bem cedo e pegar um transporte público, mas depois não consigo chegar pontualmente no trabalho.”


Minha mãe fica com meu filho pequeno para que eu possa trabalhar, mas ela não fica com ele para que eu possa dormir. Estou me sentindo exausta.”



Trabalho em uma corporação há anos. Recebi uma proposta para mudar de empresa. Sou diretor e me tornaria presidente. Deveria estar festejando, mas estou apreensivo, pois no início de qualquer trabalho é necessário maior dedicação para entender os processos organizacionais. Minha filha está com problemas em casa, e minha esposa tem solicitado ajuda, apesar dela não trabalhar fora. Estou confuso se aceito a proposta.”


Não aguento mais chegar do trabalho, ver meu marido assistindo jogo e eu ter que fazer o jantar para todos, inclusive para ele. Quando terei eu mesma tempo para relaxar?”


Adriana, o único tempo que tenho para mim ao longo da semana é quando estou fazendo coaching com você. Não consegui fazer as tarefas, mas pensei a respeito enquanto dirigia para o trabalho. Estou envergonhada!”


Depois que passei a organizar melhor o meu tempo e incluir horas de lazer, a minha vida melhorou muito em todos os aspectos, e eu te agradeço por isso.”


Mal consigo respirar! Respirar diante de um lago, de um parque, de uma praia. As pessoas pensam que quem mora no Rio de Janeiro tem tempo para curtir a vida. Eu não tenho!”

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Estamos  publicando alguns textos de Adriana Lombardo para uma reflexão pessoal e atitudinal. São muito interessantes, concisos, diretos e advém de sua experiência com as práticas de Coaching.


Do "homem padrão"para um novo padrão de homem

Adriana Lombardo




   Em busca de maior qualidade de vida, vários profissionais se deparam com uma escolha crucial: batalhar para ganhar um cargo disputado de chefia no escritório ou para ganhar mais tempo com a família. Presidentes, em altas esferas de instituições públicas e privadas, passaram a estabelecer dias para almoçar com esposa e filhos, ao invés de manter durante toda a semana seus intermináveis almoços de negócios.
   Será que os avanços da modernidade geraram um novo padrão de homem, mais sensível e consciente de seu papel como companheiro e pai, e não apenas como provedor? Alguns indícios apontam para isso: cursos para gestantes também frequentados por “grávidos”; os homens acompanham as gestantes nas visitas médicas e participam de decisões referentes à realização do parto; maridos acompanham suas mulheres em lojas de decoração infantil para escolher o quartinho do bebê… A lista de “indícios” é enorme! Enquanto os meninos crescem, pais também colaboram levando e buscando crianças na escola, apoiando-as nos deveres de casa… O pai, cada vez mais, começa a interiorizar seu papel enquanto o filho ainda está no ventre materno e lidar com o filho depois torna-se somente a evolução de um processo.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A terminologia do Coaching e Mentoring

 
Quero, hoje, abordar um tema simples, mas muito importante: o linguajar do Coaching e Mentoring!
Não penso  em questões semânticas e nem em falar dos significados profundos destes termos.
Quero apenas chamar a atenção para o uso adequado e correto no dia a dia.
A palavra Coach, inclusive,  não tem uma tradução literal na língua portuguesa, e sendo intraduzível passou a ser usada no próprio inglês.
A palavra Mentoring pode ser traduzida como Mentoria, e portanto usamos as palavras Mentor e Mentorado (ou Mentoreado) no vernáculo.
O que me arrepia é escutar pessoas falando assim:
“ Ah,  sou Coaching...!!”  ou  “ Você é Coaching?”  ou mesmo   “Acho que vou fazer um Coach...!”
O correto é:
Sou  Coach....!
Você é Coach (ou Coachee)?
Acho que vou fazer Coaching...!
Veja abaixo um quadro elucidativo

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Instituto Holos ministra curso para ESAG Júnior




A realização da atividade para os integrantes da ESAG Jr.  foi o prêmio concedido para o primeiro lugar do programa de pontos da FEJESC – Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina.
O Programa de Pontos premiou a empresa mais participativa da Fejesc. O Ranking leva em consideração: a participação em eventos promovidos pela FEJESC e a participação no Jogo 5 Segredos que ocorreu durante o Prêmio FEJESC. Ao todo 12 empresas juniores fazem parte da FEJESC.
  A própria FEJESC escolheu como prêmio para a empresa Jr. vencedora um curso de líder Coach para seus integrantes, o curso consiste no fornecimento da metodologia e instrumentos práticos do Sistema ISOR® para atividades de Liderança de Alta Performance aliado a práticas de Coaching.

“Eu acho que o trabalho do Coach pode resolver os problemas de relacionamento, principalmente entre as diretorias, eu percebo que existe por exemplo na ESAG Jr. Falta de comunicação e entrosamento entre as diretorias. Então o Coach pode ajudar os diferentes membros a se fortalecerem dentro da empresa. O Curso me abriu a mente, mudou meu jeito de pensar, de imaginar. Eu vi como a gente perde tempo com coisas desnecessárias, a gente dá muito valor as coisas que no fim das contas não é o que importa.”
 Lucas da Rocha, 3º semestre de Administração, assessor fincanceiro ESAG Júnior

“Nunca participei de um treinamento em Coaching antes, acho que foi superválido, principalmente para a gente se resolver e entender os nossos problemas primeiro para depois tentar entender o cliente e conseguir resolver o problema dele.”
Daniela Amorim, 6º semestre Administração, assessora de consultoria na ESAG Jr.




“Ele falou algo que eu concordo, que é quando a gente contribui para quem está a nossa volta se desenvolver, a gente se desenvolve junto, então se pudermos formar um time de campeões, nós seremos campeões também. Acho que as técnicas do coaching para o feedback informal, e não ficar esperando só os encaminhamentos de RH. E fazer com que o outro encontre as soluções para os problemas dele. “

Pedro Paulo da Silva Neto, 6º fase do curso de administração, Diretor de Marketing da ESAG Jr. 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Primeiro treinamento do ano em Coaching ISOR®


    O ano começa com grande entusiasmo e energia positiva com o primeiro curso de Formação e Certificação Internacional ISOR® em Life, Self & Professional Coaching, Mentoring e Holomentoring® de 2011. O envento foi realizado no Hotel Mercure, no bairro Paraíso em São Paulo, durante os dias 22, 23 e 24 de Janeiro.
     Ao todo, 25 pessoas de várias cidades do país participaram do intenso treinamento com o consultor Marcos Wunderlich. O grupo foi marcado pela pluralidade de áreas de atuação, estavam presentes desde os tradicionais psicólogos e consultores em desenvolvimento humano até engenheiros e professores universitários.
     O resultado satisfatório do curso em quantidade de participantes e qualidade nos debates sinaliza um momento de convergência entre o aprimoramento das técnicas em Coaching e a divulgação dos efeitos positivos de sua aplicação em todo o mundo.
     Neste momento o sistema ISOR® tem revelado de forma consistente que seu uso como instrumentação para formação de Coaches é um eficiente transformador de pessoas e organizações.  A partir do feedback dos participantes é possível perceber não só o potencial desenvolvido durante o curso, como o direcionamento holístico e melhoramento do ambiente psíquico para a prática do Coaching.